sábado, 25 de setembro de 2010

As duas formas de calcificação patológica: Distrófica e Metastática

Calcificação Distrófica: É encontrada em áreas de necrose, seja ela de coagulação, caseosa ou de liquefação, e em focos de necrose gordurosa enzimática. Apresentam estágios avançados de celulares irreversíveis. Dificultam ainda mais a função da área onde é depositada esses sais de cálcio.
O processo tem duas fases principais: o início(ou nucleação) e a proliferação; ambas podem ocorrer tanto intracelular quanto extracelular.


Nesse fragmento de parótida (o parênquima glandular está indicado pela letra A), observamos em detalhe um ducto (D) exibindo pontos de calcificação distrófica (setas), provavelmente partes constitutivas de um futuro cálculo. Acompanhando esses pontos, observamos focos de hemorragia, indicativos de que o estroma da glândula sofreu agressões pela presença das calcificações.



Calcificação Metastática: Ocorre em tecidos normais sempre que houver hipercalcemia. Isso se dá devido à remoção de cálcio dos ossos, comum em situações de inflamações ósseas, imobilidade, hiperparatireoidismo, hipervitaminose D ou dieta excessivamente rica desse íon. O aumento dos níveis do íon faz com que ele combine com o fosfato e precipite nos tecidos que entram em contato com as altas concentrações calcêmicas. Pode ocorrer em todo o corpo, mas afeta principalmente os tecidos intersticiais da mucosa gástrica, rins, pulmões, artérias sistêmicas e veias pulmonares.
Visão superior da válvula aórtica fechada em um coração com estenose aórtica calcificada.
  

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